O fominha
O fominha é um dos gigantes que tentam nos derrotar no jogo da vida. O fominha é aquele que coloca seus interesses em primeiro lugar, sem ligar para os outros. É egoísta.
Egoísmo (dicionário Luft): Amor exclusivo a si mesmo, sem cuidar dos interesses alheios; egocentrismo.
Egoísmo também é um pecado. Desde que nascemos somos egoístas. Um bebê quer atenção apenas para ele. Chora se não está no colo, chora se não tiver ninguém por perto, chora com bico, chora sem bico, chora, chora e chora.
"Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos. Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros. Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha: Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus." Filipenses 2.3-6
Isso não é uma opção, é um mandamento. Devemos considerar os outros melhores que nós. Isso é ser humilde. Devemos cuidar dos interesses dos outros e não apenas dos nossos. Cuidar dos interesses dos outros pode não tomar certas atitudes pois pode prejudicar o próximo. Pode ser gastar tempo com ele. Enfim pode ser um lista de coisas. Analise as suas atitudes a partir de agora. E tente imitar as atitudes de Jesus. Isso é buscar a perfeição e cuidar dos interesses dos outros. Pois Jesus, que tinha tudo no céu, veio cuidar dos nossos interesses se entregando numa morte de cruz. Para copiar as atitudes de Jesus devemos ler a Bíblia que é onde está escrita a vida de Jesus e seus ensinamentos.
Nossos deveres de casa são:
- Considerar os outros superiores a nós mesmos
- Cuidar dos interesses dos outros
- Copiar as atitudes de Jesus
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2 comentários:
Olá,
Belo post!
Sou o idelizador da comunidade Blogueiros Evangélicos.
Venho informar que este blog foi premiado com um selo. Trata-se de uma campanha de amizade e fortalecimento da blogosfera evangélica. Para maiores detalhes, leia minha postagem do dia de ontem, 23 de junho.
Abraço.
Eliseu Antonio Gomes
http://belverede.blogspot.com/
"Em primeiro lugar, violentamos quase todas as línguas se não dermos ao amor-Necessidade o nome de “amor”. A língua não é naturalmente um guia infalível, mas ela contém, com todos os seus defeitos, uma boa dose de discernimento e experiência acumulados. Se você se puser a desconsiderá-la, ela tem um meio de vingar-se mais tarde. E melhor não imitarmos o personagem Humpty Dumpty que dava às palavras o significado que desejava.
Em segundo lugar, devemos ter cautela em dizer que o amor-Necessidade não passa de “simples egoísmo”. Simples é sempre uma palavra perigosa. Não há dúvida de que o amor-Necessidade, como todos os nossos impulsos, pode ser egoisticamente tolerado. Uma exigência tirânica e gulosa de afeição é às vezes algo terrível. Mas na vida comum ninguém chama de egoísta a criança que busca conforto na
mãe; nem o adulto que procura “companhia” na pessoa de um amigo. Os que fazem isso em menor proporção, seja crianças ou adultos, não são geralmente os mais abnegados.
Onde o amor-Necessidade é sentido, pode haver razões para negá-lo ou mortificá-lo; mas não senti-lo é no geral a marca do egoísta frio. Desde que na verdade precisamos uns dos outros (“não é bom que o homem esteja só”), então o fato de este sentimento não surgir como amor-Necessidade no consciente (em outras palavras, o sentimento ilusório de que é bom para nós ficarmos sós) é um sintoma espiritual negativo, da mesma forma que a falta de apetite é um sintoma médico negativo porque os homens precisam de alimento.
Mas, em terceiro lugar, chegamos a um ponto muito mais importante. Todo cristão concordaria que a saúde espiritual do indivíduo é exatamente proporcional ao seu amor por Deus. Entretanto, o amor humano por Deus, pela própria natureza do mesmo, deve ser sempre em grande parte, e com freqüência inteiramente, um amor-Necessidade. Isto se evidencia quando pedimos perdão de nossos pecados ou apoio nas tribulações. Mas, de modo geral, fica talvez mais manifesto em nossa crescente percepção (pois deveria mesmo crescer) que nosso ser inteiro pela sua própria natureza é uma enorme necessidade; incompleto, preparatório, vazio,
mas atravancado, clamando por Ele que pode desatar coisas que agora estão atadas e atar aquelas que ainda se acham soltas. Não estou dizendo que o homem jamais possa dar a Deus qualquer outra coisa além do puro amor-Necessidade. As almas exaltadas podem falar-nos de um alcance além desse. (...) “O mais elevado”, diz a Imitação, “não permanece sem o mais humilde”. Quão ousada e tola seria
a criatura que se aproximasse de seu Criador, gabando-se:“Não sou um mendigo. Eu o amo desinteressadamente. Os que chegam mais perto de um amor-Doação por Deus, no momento seguinte, ou nesse mesmo momento, irão bater no peito como o publicano e depositar sua indigência diante do único e verdadeiro Doador. E Deus quer isso. Ele se dirige ao nosso amor-Necessidade: “Vinde a mim todos os que es-
tais cansados e sobrecarregados”, ou no Velho Testamento: “Abre a tua boca e eu a encherei”.
Assim sendo, o amor-Necessidade, o maior de todos, ou coincide ou pelo menos constitui um ingrediente principal na condição espiritual mais elevada, mais sadia e mais realista do indivíduo. Segue-se um corolário muitíssimo estranho. O homem se aproxima mais de Deus quando, num certo sentido, ele se assemelha menos a Deus. Pois que diferença pode ser maior do que aquela que existe entre plenitude e necessidade, soberania e humildade, justiça e penitência, poder ilimitado e pedido de ajuda?" - C. S. Lewis (em Os Quatro Amores)
A mesma Bíblia que diz para orarmos sós (Mt 6.6), também nos diz para orarmos juntos (Mt 18.20). Precisamos uns dos outros! Mas precisamos do fruto "moderação (ou domínio-próprio)" para conciliarmos amor-necessidade e amor-caridade. O que quero dizer é que diante de Deus somos filhos, mas também, como Paulo, temos de reconhecer quão baixos somos, e nossa fraqueza, para dizermos no Senhor que somos fortes.
FcD!
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